O Sargento Adilson, por exemplo, treinou o cão Smart, que foi doado por um canil em 2012, para formar um binômio de resgate. Infelizmente, Smart acabou sendo aposentado em 2020, mas seus filhos agora seguem seus passos como cães atuantes. Não há uma raça específica que é utilizada para o trabalho com o Corpo de Bombeiros, mas sim a escolha de animais que se adaptam melhor ao treinamento e apresentam bons resultados.
O processo de formação de um binômio é rigoroso e envolve uma série de etapas, incluindo um curso de resgate e salvamento com cães, estágios, e a capacidade do bombeiro em lidar e treinar o animal. Os cães bombeiros são treinados para atuar em diferentes situações, como buscas e resgates, e são acompanhados de perto por seus treinadores, que se dedicam 24 horas por dia aos cuidados desses animais.
Durante as ações de busca, os cães trabalham sem nenhum equipamento que possa atrapalhar seu desempenho, e são treinados para serem afáveis e sociáveis, de modo a interagir de forma positiva com as pessoas que encontram durante os resgates. Além disso, os treinadores são responsáveis por identificar sinais de cansaço nos animais e proporcionar pausas para descanso, garantindo o bem-estar e a eficiência do cão durante as operações.
Em resumo, a vida de um cão bombeiro é marcada por muita dedicação, treinamento constante, e um profundo cuidado por parte dos bombeiros responsáveis por esses animais. Esses heróis de quatro patas desempenham um papel fundamental nas atividades de resgate e salvamento, contribuindo para salvar vidas e realizar missões de extrema importância para a sociedade.
