De acordo com o projeto, os exames para diagnosticar a trombofilia devem ser oferecidos em três situações específicas: antes da prescrição do primeiro anticoncepcional, durante o pré-natal e antes da prescrição de reposição hormonal. Além disso, a proposta prevê que as terapias necessárias para tratar a doença sejam realizadas tanto em hospitais e clínicas públicas quanto privadas.
O deputado Amom Mandel ressaltou a importância da proposta, enfatizando que as alterações hormonais ao longo da vida da mulher podem influenciar na coagulação do sangue, tornando a trombofilia um problema grave, especialmente quando combinada com o uso de anticoncepcionais. Ele alertou para a necessidade de descartar o diagnóstico o mais cedo possível, antes mesmo de iniciar o uso de medicamentos.
Durante a gestação, a trombofilia demanda uma atenção redobrada, pois a gravidez pode agravar os distúrbios na coagulação sanguínea. Quando uma gestante desenvolve trombofilia, tanto a vida dela quanto a do feto correm perigo, destacou o parlamentar.
O próximo passo para a análise do projeto é nas comissões de Defesa dos Direitos da Mulher, de Saúde, de Finanças e Tributação, e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Estas comissões terão a responsabilidade de avaliar a proposta de forma detalhada e garantir que ela esteja de acordo com as leis vigentes.
Com a possível aprovação do Projeto de Lei 637/24, as mulheres poderão ter um acesso mais facilitado aos exames de diagnóstico de trombofilia, o que contribuirá para a prevenção e tratamento eficaz dessa condição de saúde tão importante para o público feminino.
