Ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro é preso por envolvimento na morte de Marielle Franco, viúva se surpreende

Na manhã deste domingo (24), a operação Murder Inc. surpreendeu a população carioca ao cumprir três mandados de prisão preventiva e 12 mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro. Os alvos foram Domingos Brazão, atual conselheiro do Tribunal de Contas do Rio, Chiquinho Brazão, deputado federal do Rio, e Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do estado. A notícia causou grande comoção, principalmente entre os familiares das vítimas do crime que chocou o país há seis anos.

Monica Benício, viúva de Marielle Franco, não escondeu a surpresa ao saber que Rivaldo Barbosa estava entre os responsáveis por atrapalhar as investigações do caso. Barbosa, que havia recebido a família logo após o assassinato, agora se encontra sob custódia policial em sua residência no bairro de Jacarepaguá. Para Monica, a presença da Polícia Federal no caso, com a mudança de governo, representa um novo fôlego na busca por justiça.

A viúva expressou seu sentimento de traição ao descobrir a cumplicidade de Barbosa no caso, mas enfatizou a importância de seguir lutando por justiça. O início da prisão dos mandantes do crime foi visto como um avanço por Agatha Arnaus, viúva de Anderson Gomes, ainda que ela ressalte a necessidade de mais respostas sobre a motivação por trás do assassinato. A esperança de esclarecer o caso foi renovada com a priorização da investigação sob o governo de Lula, indicando um possível desfecho positivo para o caso.

O dia foi considerado histórico para a democracia brasileira pelas famílias das vítimas, que esperam que a prisão dos responsáveis seja apenas o primeiro passo na busca por justiça. A determinação em esclarecer o caso e responsabilizar todos os envolvidos mostra o compromisso dessas famílias em não descansar até que Marielle Franco e Anderson Gomes tenham suas mortes completamente elucidadas.

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