Hospitais sitiados em Gaza: Israel ataca e bloqueia complexos médicos; Crescente Vermelho alerta para perigo em meio aos bombardeios

Em meio a uma escalada de violência, o Crescente Vermelho Palestino relatou neste domingo que forças israelenses estavam sitiando dois hospitais no sul da Faixa de Gaza. A situação ocorre dias após o início dos ataques do exército israelense contra o grupo terrorista Hamas no maior centro médico do território.

Segundo relatos do Crescente Vermelho, veículos militares se aproximaram dos hospitais Nasser e al-Amal em Khan Yunis, no sul de Gaza, enquanto bombardeios intensos e tiros ecoavam na região. Um trabalhador voluntário do hospital foi morto por tiros israelenses, e mensagens transmitidas por drones exigiram que todos em Al-Amal saíssem nus, enquanto barricadas de lixo bloqueavam os portões do hospital.

A organização humanitária declarou que todas as equipes estão sob extremo perigo e não conseguem se movimentar devido à ação das forças israelenses. Os militares de Israel afirmaram que a operação no bairro de al-Amal tem por objetivo desmantelar a infraestrutura terrorista e eliminar os agentes do Hamas na área.

Além disso, uma grande operação terrestre das Forças Armadas de Israel está em andamento, com foco nos combatentes do Hamas dentro e ao redor do maior hospital de Gaza, o al-Shifa. O ataque já resultou na morte de cerca de 170 combatentes, de acordo com informações militares.

Israel tem justificado suas incursões em hospitais e arredores com a alegação de que os combatentes do Hamas estão operando em complexos médicos, uma acusação negada pelo grupo terrorista. No entanto, essas ações têm sido amplamente criticadas internacionalmente, especialmente após a invasão do al-Shifa em novembro passado, que gerou repercussão negativa.

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