Prisão de suspeitos da morte de Marielle e Anderson passará por referendo no STF em sessão virtual da Primeira Turma

Na última semana, a notícia da prisão preventiva de três suspeitos de envolvimento na morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Silva abalou o país. A prisão, realizada pela Polícia Federal, foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes e passará por referendo em sessão virtual da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira.

Os suspeitos, Domingos Inácio Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, João Francisco Inácio Brazão, deputado federal pelo RJ, e Rivaldo Barbosa de Araújo Júnior, delegado da Polícia Civil, passaram por audiências de custódia conduzidas pelo desembargador Airton Vieira. Após as audiências, as prisões foram mantidas e os presos serão transferidos para o presídio federal do Distrito Federal.

Além das prisões, foram determinadas diligências como busca e apreensão domiciliar e pessoal, bloqueio de bens, afastamento das funções públicas e outras cautelares diversas da prisão. Medidas como uso de tornozeleira eletrônica, recolhimento domiciliar noturno, entrega de passaporte, suspensão de porte de armas e apresentação perante o juízo da execução no Rio de Janeiro foram aplicadas.

O ministro Alexandre de Moraes também determinou o levantamento do sigilo da decisão, do parecer da Procuradoria-Geral da República e do relatório final da PF, que serão disponibilizados pelo STF após serem digitalizados. Essas ações reforçam a seriedade do caso e evidenciam a importância de investigar e punir os envolvidos nesse crime que chocou o país.

À medida que mais informações forem surgindo sobre o desenrolar desse caso, a sociedade aguarda ansiosamente por respostas e por justiça para o assassinato brutal de Marielle Franco e Anderson Silva. A atuação do STF nesse processo é crucial para garantir a transparência e a aplicação da lei nesse caso tão emblemático.

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