O deputado Mersinho Lucena, do Partido Progressista da Paraíba, havia solicitado a realização da audiência na Comissão de Cultura. O parlamentar destacou a existência de divergências nos dados relativos ao impacto orçamentário do programa e buscava esclarecer essa situação. Segundo ele, o governo federal alegou que o Perse custaria entre R$ 17 e R$ 32 bilhões por ano, enquanto a previsão orçamentária era de pouco mais de R$ 5 bilhões.
A audiência pública cancelada buscava debater essas questões e trazer mais clareza sobre o tema. No entanto, a convocação da Comissão Geral para discutir a extinção do Perse acabou por adiar essa discussão para um momento posterior.
A pauta do fim do Perse está presente em duas medidas provisórias, a 1202/23 e a 1208/24. A extinção do programa tem gerado preocupações e questionamentos, especialmente no setor de eventos, que busca compreender os possíveis impactos negativos que essa medida pode trazer.
Com o cancelamento da audiência e a realização da Comissão Geral, os debates em torno do Programa Emergencial da Retomada do Setor de Eventos e sua extinção continuarão a mobilizar a atenção dos parlamentares e da sociedade, em busca de esclarecimentos e soluções para essa questão complexa e relevante para a economia do país.