No último domingo, três pessoas foram presas sob acusação de serem mandantes do assassinato, incluindo o deputado federal Chiquinho Brazão, que na época do crime era vereador no Rio de Janeiro. Poucas horas após a prisão, a Executiva Nacional do União Brasil decidiu expulsar o político de suas fileiras, informando que Chiquinho Brazão já não mantinha relação com o partido e havia solicitado à Justiça Eleitoral autorização para se desfiliar.
Além do deputado, outras duas pessoas foram detidas: o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio, Domingos Brazão, irmão de Chiquinho, e o delegado da Polícia Civil Rivaldo Barbosa. As prisões causaram grande repercussão e reforçaram a busca por justiça no caso que há anos intriga a população brasileira.
A sessão solene na Câmara dos Deputados foi solicitada pela deputada Talíria Petrone, do Psol do Rio de Janeiro, e está sendo realizada no Plenário da Casa. Outros 14 parlamentares assinaram o requerimento para promover o evento em memória de Marielle Franco e Anderson Gomes.
Talíria Petrone destacou a importância do legado deixado por Marielle, ressaltando sua atuação em defesa dos direitos humanos e denunciando a violência sofrida por agentes políticos em todo o país. Segundo a deputada, o atentado contra a vida de Marielle e Anderson representa uma afronta ao livre exercício do mandato parlamentar e à integridade da democracia brasileira.
A comoção e a busca por justiça continuam a motivar a sociedade brasileira na luta por um país mais justo e seguro para todos os cidadãos. A sessão solene na Câmara dos Deputados foi mais um passo importante nessa busca por respostas e por um futuro onde crimes como o que vitimou Marielle Franco e Anderson Gomes sejam coisas do passado.