De acordo com informações da PF, a investigação teve início em 2020 após uma denúncia anônima. Durante as apurações, os policiais identificaram indícios de irregularidades em um processo de dispensa de licitação relacionado à contratação de serviços para a instalação de equipamentos em um hospital de campanha destinado ao tratamento de pacientes com covid-19. O valor do contrato em questão é de R$ 1,6 milhão.
Além do possível superfaturamento na contratação dos serviços, a investigação apontou outras irregularidades, como apresentação de documentos falsos, direcionamento da contratação, uso de empresas de fachada e conluio entre empresas, agentes políticos e servidores públicos. Os investigados poderão responder por crimes licitatórios, associação criminosa, peculato e lavagem de dinheiro.
Procurada para comentar sobre a operação, a prefeitura de Volta Redonda esclareceu que os fatos investigados se referem à gestão anterior, ocorridos em 2020, e que a atual administração não possui qualquer relação com as irregularidades apuradas. A PF reforçou a importância da investigação para combater possíveis desvios de recursos públicos e garantir a transparência nos processos de contratação emergencial durante a pandemia.