Operação Vírus da PF investiga irregularidades em contratação emergencial durante pandemia em Volta Redonda, no Rio de Janeiro.

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira (26) a operação Vírus, com o objetivo de investigar possíveis irregularidades no processo de contratação de serviços emergenciais pela prefeitura de Volta Redonda, no sul do estado do Rio de Janeiro, durante a pandemia de covid-19. A ação policial resultou no cumprimento de dez mandados de busca e apreensão em residências e escritórios de investigados nos municípios de Volta Redonda, Rio Claro, Pinheiral, Barra do Piraí, Paraíba do Sul e Rio de Janeiro.

De acordo com informações da PF, a investigação teve início em 2020 após uma denúncia anônima. Durante as apurações, os policiais identificaram indícios de irregularidades em um processo de dispensa de licitação relacionado à contratação de serviços para a instalação de equipamentos em um hospital de campanha destinado ao tratamento de pacientes com covid-19. O valor do contrato em questão é de R$ 1,6 milhão.

Além do possível superfaturamento na contratação dos serviços, a investigação apontou outras irregularidades, como apresentação de documentos falsos, direcionamento da contratação, uso de empresas de fachada e conluio entre empresas, agentes políticos e servidores públicos. Os investigados poderão responder por crimes licitatórios, associação criminosa, peculato e lavagem de dinheiro.

Procurada para comentar sobre a operação, a prefeitura de Volta Redonda esclareceu que os fatos investigados se referem à gestão anterior, ocorridos em 2020, e que a atual administração não possui qualquer relação com as irregularidades apuradas. A PF reforçou a importância da investigação para combater possíveis desvios de recursos públicos e garantir a transparência nos processos de contratação emergencial durante a pandemia.

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