Aos 71 anos, Rosales inscreveu sua candidatura à presidência pelo partido Um Novo Tempo (UNT) após o bloqueio de acesso à plataforma automatizada que prejudicou a inscrição de Corina Yoris, indicada por Machado para substituí-la na corrida eleitoral. Este impedimento levantou questionamentos sobre a atuação do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) e a possibilidade de interferência política na inscrição dos candidatos.
Apesar de Rosales ter feito elogios a María Corina Machado e sua equipe, reiterando o respeito pela candidata designada por ela, Corina Yoris, a questão da validade de sua candidatura permanece em aberto. A Plataforma Unitária Democrática (PUD), coalizão que engloba os principais partidos opositores, ainda não se manifestou sobre o apoio a Rosales, criando um cenário de incerteza em relação à candidatura.
Diante da situação, María Corina Machado manteve sua posição de apoio a Corina Yoris, sem mencionar diretamente Manuel Rosales. Esta divisão na oposição venezuelana expõe a fragilidade do movimento e a falta de consenso em um momento crucial para a democracia do país. Resta aguardar os desdobramentos dessa situação e as decisões futuras da aliança opositora.