Publicado na revista Proceedings of the Royal Society B, o estudo contou com a participação de 429 indivíduos com idades entre 18 e 70 anos. Os participantes relataram quantas horas de sono insuficiente tiveram nos últimos 30 dias, bem como a sensação de sonolência que experimentaram durante esse período.
Após analisar os dados coletados, os pesquisadores descobriram que cada noite mal dormida estava relacionada a uma sensação de envelhecimento de 0,23 anos. Para investigar ainda mais essa relação, os cientistas realizaram um segundo experimento com 186 voluntários, que foram submetidos a duas noites de restrição de sono, dormindo apenas quatro horas em cada uma delas.
Os resultados mostraram que, após apenas dois dias de sono restrito, os voluntários se sentiram, em média, 4,4 anos mais velhos. Além disso, a pesquisa apontou que a sensação de idade estava diretamente ligada ao nível de sonolência dos participantes, sendo que aqueles que estavam mais alertas se sentiram mais jovens, enquanto os extremamente sonolentos se sentiram mais velhos do que sua idade real.
Para a pesquisadora Leonie Balter, responsável pelo estudo, a importância de proteger o sono vai além da sensação de juventude, podendo impactar positivamente a saúde e a longevidade. Os cientistas ressaltam que sentir-se mais jovem do que a idade real está associado a uma vida mais longa e saudável.
Portanto, preservar uma boa qualidade de sono é fundamental não apenas para manter uma sensação de juventude, mas também para promover um estilo de vida ativo e saudável. Os achados desta pesquisa reforçam a importância de priorizar o sono como parte integrante de um estilo de vida saudável e equilibrado.
