Segundo informações divulgadas, o vírus identificado nas vacas leiteiras e no paciente do Texas é a mesma versão do H5N1, um subtipo de influenza que é comum em aves norte-americanas. O principal sintoma apresentado pelo paciente foi conjuntivite, e ele está sendo tratado com antivirais, apresentando sinais de recuperação.
Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC) estão em contato com os departamentos estaduais de saúde para monitorar outras pessoas que possam ter tido contato com aves e animais infectados. Embora haja preocupação, as autoridades afirmam que, até o momento, não há evidências de que o vírus tenha evoluído para se espalhar de forma mais eficiente entre humanos, mantendo assim o risco para o público em geral baixo.
Este é o segundo caso de gripe aviária H5N1 em pessoas nos Estados Unidos, sendo o primeiro registrado em 2022. Desde que o vírus foi identificado, casos esporádicos em humanos têm sido relatados em diferentes países, com 248 casos e 139 mortes em 2023, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Especialistas ressaltam que o H5N1 ainda não parece ter se adaptado para uma transmissão eficiente entre pessoas, necessitando de contato direto e prolongado com aves para ocorrer a contaminação. Os testes e análises estão em andamento para esclarecer as dúvidas que ainda persistem em relação a esse novo caso de gripe aviária nos Estados Unidos.