O desempenho da economia brasileira em 2023 surpreendeu positivamente, registrando um crescimento de 2,9%, atingindo um valor total de R$ 10,9 trilhões, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa recuperação foi significativa, considerando que em 2022 o crescimento havia sido de 3%.
Em relação à cotação do dólar, as projeções indicam que a moeda americana pode encerrar o ano valendo R$ 4,95 e chegar a R$ 5 no final de 2025. Já a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), apresenta números dentro da meta estabelecida pelo Banco Central, com previsões de 3,75% para 2024 e 3,51% para 2025. A alta inflacionária recente, influenciada por reajustes de mensalidades escolares, registrou um índice de 0,83% em fevereiro.
No que diz respeito à taxa de juros, o Copom definiu a Selic em 10,75% ao ano, buscando adequar a política monetária para atingir as metas de inflação estabelecidas. Após um ciclo de elevação da taxa básica de juros, o Banco Central vem reduzindo gradualmente a Selic, em resposta aos movimentos da economia e aos índices de preços. As expectativas apontam para uma Selic de 9% ao ano no final de 2024, com projeções de queda para os anos seguintes.
O cenário econômico atual reflete um esforço conjunto para equilibrar o crescimento, a inflação e a taxa de juros, visando a estabilidade e o desenvolvimento sustentável do país. A expectativa é de que as medidas adotadas pelo governo e pelo Banco Central promovam um ambiente favorável para os investimentos e a retomada do crescimento econômico.