Previsão do mercado financeiro eleva crescimento da economia brasileira para 1,89% em 2024, com dólar em R$ 4,95 e Selic estimada em 9% para o fim do ano.

O mercado financeiro brasileiro apresenta perspectivas animadoras para o crescimento da economia do país, com projeções apontando para um aumento de 1,89% neste ano, segundo o boletim Focus divulgado pelo Banco Central. Esse número representa um avanço em relação à previsão anterior, que era de 1,85%. Além disso, as expectativas para os próximos anos também são positivas, com estimativas de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2% em 2025, 2026 e 2027.

O desempenho da economia brasileira em 2023 surpreendeu positivamente, registrando um crescimento de 2,9%, atingindo um valor total de R$ 10,9 trilhões, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa recuperação foi significativa, considerando que em 2022 o crescimento havia sido de 3%.

Em relação à cotação do dólar, as projeções indicam que a moeda americana pode encerrar o ano valendo R$ 4,95 e chegar a R$ 5 no final de 2025. Já a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), apresenta números dentro da meta estabelecida pelo Banco Central, com previsões de 3,75% para 2024 e 3,51% para 2025. A alta inflacionária recente, influenciada por reajustes de mensalidades escolares, registrou um índice de 0,83% em fevereiro.

No que diz respeito à taxa de juros, o Copom definiu a Selic em 10,75% ao ano, buscando adequar a política monetária para atingir as metas de inflação estabelecidas. Após um ciclo de elevação da taxa básica de juros, o Banco Central vem reduzindo gradualmente a Selic, em resposta aos movimentos da economia e aos índices de preços. As expectativas apontam para uma Selic de 9% ao ano no final de 2024, com projeções de queda para os anos seguintes.

O cenário econômico atual reflete um esforço conjunto para equilibrar o crescimento, a inflação e a taxa de juros, visando a estabilidade e o desenvolvimento sustentável do país. A expectativa é de que as medidas adotadas pelo governo e pelo Banco Central promovam um ambiente favorável para os investimentos e a retomada do crescimento econômico.

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