Casos de VSR e influenza crescem no Brasil; conheça as particularidades para distingui-los e saiba como se prevenir.

Nos últimos dias, o Brasil tem visto um aumento nos casos de vírus sincicial respiratório (VSR) e influenza, doenças que apresentam sintomas semelhantes e podem ser confundidas. É importante ressaltar que, apesar das semelhanças, existem diferenças entre os dois vírus que auxiliam na sua distinção.

O VSR é mais comum em bebês pequenos, atingindo a maioria deles antes de completarem um ou dois anos. Segundo o presidente do Departamento Científico de Infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), Marco Aurélio Sáfadi, o vírus sincicial respiratório tem como manifestação clássica a bronquiolite, que se inicia com febre, tosse e progride para um quadro de insuficiência respiratória.

Por outro lado, o vírus influenza tende a afetar crianças maiores, adolescentes e adultos jovens. Em geral, os sintomas incluem febre repentina, dores no corpo, dor de garganta, tosse e coriza. Em idosos, tanto o VSR quanto o influenza podem ser problemáticos, apresentando quadros similares.

Os riscos associados a esses dois vírus são significativos, com o VSR sendo responsável por 80% das bronquiolites e um percentual relevante das pneumonias em bebês. Já a influenza e o Sars-Cov-2 predominam em crianças maiores, adolescentes e adultos.

Para combater essas doenças, estratégias como a vacinação da gestante e um medicamento com anticorpo monoclonal têm sido sugeridas. A introdução dessas medidas no Brasil poderia reduzir significativamente as taxas de hospitalização.

Diante dos impactos no longo prazo de infecções graves por VSR durante a infância, é essencial que tais estratégias sejam consideradas e implementadas o mais breve possível. A proteção das crianças contra esses vírus deve ser uma prioridade do Ministério da Saúde, visando garantir a saúde e o bem-estar da população mais vulnerável.

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