De acordo com as projeções do governo, as exportações brasileiras devem alcançar US$ 332,6 bilhões em 2024, uma queda de 2,1% em comparação com o ano anterior. Já as importações estão previstas para atingir US$ 259,1 bilhões, um aumento de 7,6% em relação a 2023. Essa diferença entre exportações e importações é o que determina o superávit comercial de um país.
O subsecretário de Inteligência e Estatísticas de Comércio Exterior do MDIC, Herlon Brandão, destacou que a revisão para baixo do superávit se deve principalmente à diminuição nos preços de commodities, apesar do volume significativo de embarques. Ele ressaltou que os preços das mercadorias, em especial dos bens agrícolas, estão em queda, o que impacta diretamente na balança comercial do país.
Mesmo com essa revisão para baixo, Brandão enfatizou que o Brasil deverá registrar pelo segundo ano consecutivo um superávit comercial acima de US$ 70 bilhões. A projeção é atualizada a cada três meses, levando em consideração as oscilações do mercado internacional e as tendências de preços das commodities.
É importante ressaltar que a balança comercial é um indicador importante para a economia de um país, pois reflete as relações comerciais com outras nações e influencia diretamente no desempenho econômico do país. Com as constantes mudanças no mercado global, as projeções podem sofrer alterações ao longo do ano, acompanhando as tendências do comércio internacional.