Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados discute ações de combate à dengue e irregularidades em hospitais federais do Rio de Janeiro

Na manhã desta quarta-feira, dia 10 de abril de 2024, a Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados está realizando uma audiência para debater as ações de prevenção e combate às arboviroses, principalmente a dengue, promovidas pelo Ministério da Saúde. A ministra da Saúde, Nísia Trindade, está presente no plenário 7 para prestar esclarecimentos aos parlamentares.

A solicitação da presença da ministra foi feita pelos deputados Célio Silveira (MDB-GO), Dr. Francisco (PT-PI) e Silvio Antonio (PL-MA), bem como pela deputada Rosângela Moro (União-SP). O deputado Silveira destacou a gravidade da situação da dengue no país, com diversos estados e municípios decretando estado de emergência devido ao alto número de casos da doença.

De acordo com o painel de monitoramento do Ministério da Saúde, os casos de dengue já somam mais de 2,6 milhões no Brasil, com 1.020 óbitos confirmados e 1.531 mortes em fase de investigação. O parlamentar alertou que o pico da dengue costuma ocorrer em abril e que o ano de 2024 está apresentando números ainda mais alarmantes do que em 2023.

Outro ponto discutido durante a audiência foi a gestão dos hospitais federais do Rio de Janeiro. O deputado Dr. Francisco apresentou relatórios que apontam diversas irregularidades nessas unidades de saúde, como leitos fechados, falta de profissionais e problemas estruturais, comprometendo o atendimento aos pacientes.

Além disso, o deputado Silvio Antonio abordou a falta de medicamentos para o tratamento da hanseníase, uma doença crônica que pode causar danos neurológicos e físicos aos pacientes. Ele solicitou esclarecimentos da ministra sobre as ações tomadas para solucionar a escassez desses medicamentos e garantir o tratamento adequado aos doentes.

Por fim, a deputada Rosângela Moro trouxe à tona a questão da anulação de uma nota técnica do governo anterior relacionada às diretrizes para casos de aborto. Ela questionou a postura do atual governo em relação ao direito ao aborto, defendendo a importância de respeitar as condições previstas em lei para interrupção da gravidez.

A audiência continua em andamento e novas informações e posicionamentos devem surgir ao longo do debate. Acompanharemos de perto os desdobramentos dessas discussões e as ações que serão tomadas para lidar com os desafios apresentados durante o encontro.

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