Nesta exposição, o público é convidado a compartilhar suas histórias pessoais, refazer narrativas e expressar suas opiniões sobre discriminação racial. A mostra, que conta com o apoio da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), foi inaugurada na Galeria Massangana do Museu do Homem do Nordeste, em Casa Forte, Recife, e ficará em cartaz até 16 de junho.
Ao longo dos últimos 22 anos, o Grupo de Trabalho de Combate à Discriminação Racial (GT Racismo) do MPPE se tornou o mais antigo em atuação no Brasil. A exposição retrata a atuação do GT Racismo por meio de fatos históricos e registros de processos em defesa de vítimas de crime de racismo.
Frases impactantes como “Eu quero saber quem foi a pessoa que deixou essa macaca entrar” e “Foi espancado, ameaçado, discriminado de negro safado” estão expostas em flâmulas de voile. Além disso, o pensamento daqueles que combatem o racismo, como o escritor indígena Aílton Krenak, também está presente na exposição.
Os visitantes podem compartilhar suas experiências com o racismo ao longo da linha do tempo do GT Racismo do MPPE. Também são convidados a deixar suas impressões sobre obras de jovens artistas que abordam a racialidade em suas criações. A exposição, organizada pelos professores Alexandre de Jesus e Elaine Müller da UFPE, busca conscientizar o público sobre a importância do enfrentamento ao racismo.
Não deixe de visitar a exposição “Memórias: enfrentamento ao racismo” e participar desse importante diálogo sobre discriminação racial. A mostra está em cartaz na Galeria Massangana, no Museu do Homem do Nordeste/Fundaj, em Recife, com entrada gratuita.