De acordo com a investigação, Trump teria realizado uma manobra contábil questionável para reivindicar benefícios fiscais de suas perdas na torre de Chicago, local que representou um grande prejuízo para o ex-presidente devido a custos excessivos e às dificuldades econômicas enfrentadas durante a Grande Recessão. Ao buscar obter esses benefícios, o IRS alega que Trump amortizou as mesmas perdas duas vezes, o que resultaria em uma fatura fiscal de mais de US$ 100 milhões.
O ex-presidente teria alegado que seu investimento na torre se enquadrou na definição de “sem valor” devido à dívida do projeto, declarando perdas milionárias nas declarações de impostos. Posteriormente, Trump realizou uma manobra para declarar perdas adicionais, o que atraiu a atenção do IRS e resultou em uma revisão fiscal que pode prejudicar significativamente suas finanças.
Essa controvérsia sobre as práticas contábeis de Trump não é a primeira vez que o ex-presidente se envolve em questões fiscais. Ao longo de sua carreira empresarial, Trump foi alvo de especulações e críticas sobre suas estratégias para evitar o pagamento de impostos. A auditoria em curso pode representar uma ameaça financeira adicional para Trump, que já enfrenta processos por difamação, fraude civil e um julgamento criminal em andamento.
As consequências dessa disputa com o IRS podem estabelecer um precedente importante para pessoas ricas que buscam benefícios fiscais através de parcerias e estratégias contábeis complexas. Especialistas fiscais apontam que as manobras contábeis de Trump em Chicago levantam questionamentos sobre sua legalidade e possibilidade de resistir a um exame minucioso. A batalha entre Trump e o IRS ainda está em andamento, com desfecho incerto e potencial impacto significativo nas finanças do ex-presidente.