De acordo com informações da Organização Meteorológica Mundial (OMM), as mudanças climáticas extremas têm desencadeado um aumento significativo nos desastres naturais nas últimas cinco décadas. Esses eventos, além de impactar de forma desproporcional os países mais pobres, também afetam as populações socialmente mais vulneráveis que ocupam áreas de risco.
Segundo a ONU, desde 2015 houve um aumento de 80% no número de pessoas afetadas por desastres naturais em todo o mundo. No Brasil, um estudo realizado pela empresa britânica Uswitch revelou que pelo menos 116 milhões de pessoas foram afetadas por eventos climáticos nos últimos 120 anos. Além disso, um levantamento da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) apontou que entre os anos de 2013 e 2022, os desastres naturais, como tempestades, inundações, enxurradas e alagamentos, atingiram 5.199 municípios brasileiros, o que corresponde a 93% do total.
Esses eventos climáticos extremos impactaram a vida de mais de 4,2 milhões de pessoas, que tiveram que deixar suas casas em busca de segurança. A preocupação com a prevenção e o auxílio em situações de desastres naturais se torna ainda mais urgente diante do cenário de mudanças climáticas em curso. Ações preventivas e políticas de adaptação se fazem cada vez mais necessárias para garantir a segurança e o bem-estar das populações afetadas por esses eventos extremos.
