Durante a fiscalização, os agentes constataram condições extremamente insalubres em todas as etapas do processo de criação, abate e conservação da carne suína. Os porcos eram mantidos em condições precárias, expostos a esgoto a céu aberto, lixo e até mesmo carcaças de outros animais mortos. Além disso, os animais estavam sendo alimentados exclusivamente com comida estragada, o que resultou em muitos deles apresentando sinais de fraqueza e doenças.
No momento do abate, o ambiente estava completamente sujo e infestado por larvas de moscas. Não havia sequer uma câmara frigorífica no local, fazendo com que a carne suína fosse armazenada em um quarto úmido, sem refrigeração e sujeita a contaminação por germes.
O abatedouro não possuía licença sanitária para operar e, em razão disso, foi imediatamente interditado pela Vigilância Sanitária. O responsável pelo local foi detido e autuado em flagrante pela prática de crime contra as relações de consumo.
A descoberta desse abatedouro clandestino levantou preocupações sobre a segurança alimentar da população e a necessidade de intensificar as ações de fiscalização nesse tipo de estabelecimento. As autoridades seguem acompanhando o caso e tomando as medidas necessárias para garantir a saúde e bem-estar dos consumidores.