Essa operação, denominada Caronte, tinha como objetivo executar mandados de prisão preventiva contra a dupla de fugitivos. Os presos responderão por favorecimento pessoal dos foragidos e associação criminosa armada.
Segundo o delegado-geral Walter Resende, os suspeitos teriam providenciado uma embarcação com pescadores locais para transportar os fugitivos da baía para a terra firme ao chegarem ao Pará. A embarcação utilizada na fuga foi localizada e periciada pelas autoridades.
De acordo com as investigações, os presos faziam parte de facções criminosas, com um deles destacando-se por ser o responsável pela distribuição de drogas em larga escala na região de Mosqueiro, próxima a Belém. Esse indivíduo teria tido um papel primordial na facilitação da fuga de Rogério e Deibson, enquanto o outro preso colaborou com a passagem dos foragidos pela capital paraense.
Os suspeitos já foram encaminhados ao sistema prisional e aguardam a determinação da Justiça sobre o caso. A Polícia Civil não divulgou mais detalhes sobre o andamento das investigações, mas garantiu que continuará trabalhando para desmantelar as organizações criminosas envolvidas nesse esquema de fuga.