Corregedor Nacional de Justiça suspende norma sobre vestimentas no STJ em Brasília após debate nas redes sociais.

O corregedor nacional de Justiça, Luís Felipe Salomão, tomou uma decisão polêmica e suspendeu a norma que regulamentou o uso de vestimentas para entrar no Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília. Esta medida, aprovada em fevereiro deste ano, gerou um grande debate nas redes sociais, principalmente pelo fato de restringir o acesso de pessoas usando determinados tipos de roupas.

De acordo com a instrução normativa, estão proibidos shorts, bermudas, blusas sem manga, trajes de banho, leggings e blusas cropped nas dependências do tribunal. Por outro lado, trajes como terno, camisa social e gravata são permitidos para o público masculino, enquanto vestidos, blusas com calça ou saia “de natureza social” são indicados para o público feminino.

A suspensão desta norma foi justificada pelo corregedor nacional de Justiça, Luís Felipe Salomão, pois ele entendeu que as restrições impostas poderiam gerar constrangimentos especialmente para o público feminino. Salomão destacou que a especificação de roupas sumárias poderia levar a abordagens e constrangimentos desproporcionais para as mulheres. Com isso, o corregedor decidiu agir e suspender temporariamente a aplicação dessas regras.

Essa decisão do corregedor nacional de Justiça gerou repercussão e foi muito comentada nas redes sociais e na imprensa. Muitas pessoas elogiaram a atitude de Salomão, destacando a importância de garantir o respeito e a igualdade de gênero, inclusive em questões relacionadas à vestimenta.

Portanto, a suspensão da norma que restringia o uso de determinadas peças de roupa no STJ representa um passo importante na luta pela igualdade e pelo respeito às diferenças. A decisão de Luís Felipe Salomão mostra que é preciso sempre rever normas e regulamentos que possam gerar qualquer tipo de constrangimento ou discriminação, promovendo assim um ambiente mais inclusivo e respeitoso para todos.

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