Greve de técnicos e professores na UnB gera debate na Câmara dos Deputados sobre reajuste salarial em universidades federais

Na última quinta-feira, 12 de abril de 2024, a Universidade de Brasília foi palco de uma importante manifestação: técnicos e professores aderiram à greve em busca de melhores condições salariais. A decisão de paralisar as atividades foi motivada pela falta de reajuste nos vencimentos desses servidores, tornando-se um movimento coletivo que ganhou força em diversas instituições federais.

A greve dos servidores técnico-administrativos das universidades federais e institutos federais tem sido tema de discussão na Comissão de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados. Na próxima terça-feira, dia 16 de abril, parlamentares se reunirão para debater a situação e buscar soluções para atender às demandas desses profissionais.

A audiência, proposta pela deputada Sâmia Bomfim e com o apoio de outras figuras políticas importantes, como Alice Portugal, Erika Kokay, Reimont e Rogério Correia, tem como objetivo trazer à tona a urgência da reposição das perdas salariais enfrentadas pelos servidores em greve. Além disso, questões como a precarização das condições de trabalho, o subfinanciamento das instituições e a falta de diálogo do governo também estão em pauta.

A deputada Sâmia destaca a gravidade da situação ao mencionar um estudo do Dieese que aponta que todas as universidades federais receberam valores inferiores ao necessário para manter suas despesas por matrículas entre os anos de 2010 e 2022. Esse cenário evidencia a necessidade de medidas urgentes para reverter o quadro de desvalorização dos profissionais da educação.

A audiência contará com a presença de representantes do governo e dos trabalhadores, com início marcado para as 16 horas. O debate promete trazer à tona as reivindicações dos servidores em greve e buscar alternativas para solucionar a atual crise enfrentada nas universidades federais e nos institutos federais.

A mobilização dos servidores técnico-administrativos é um reflexo das dificuldades enfrentadas no cenário educacional do país, destacando a importância de investimentos e valorização dos profissionais que atuam nesse setor fundamental para o desenvolvimento da sociedade. A busca por melhores condições salariais e de trabalho é uma demanda legítima que merece ser ouvida e atendida pelas autoridades competentes.

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