Durante seu discurso, o senador enfatizou que, nas saídas temporárias de feriados, uma parcela dos presos não retorna às unidades prisionais, o que demanda uma mobilização das forças de segurança para recapturá-los. Moro destacou a limitação dessas forças e a necessidade de um maior contingente de policiais, que são frequentemente desviados de suas funções preventivas para lidar com os foragidos. Essa situação, segundo o parlamentar, gera uma profunda sensação de insegurança na sociedade.
Além disso, o senador Sergio Moro argumentou que o veto desconsidera as vítimas de um país com altos índices de criminalidade, bem como desrespeita especificamente aqueles que foram prejudicados por crimes cometidos durante as libertações temporárias dos presos. Ele também criticou a falta de propostas legislativas na área de segurança pública por parte do Ministério da Justiça desde o início do governo.
Moro ressaltou a importância da manutenção do trecho que estabelece a realização do exame criminológico para comprovar a boa conduta do preso antes de sua progressão de regime. Anteriormente, bastava a comprovação do diretor da unidade prisional. O senador elogiou a decisão do Congresso Nacional em restabelecer essa exigência, destacando o papel fundamental dessa medida para melhorar a segurança pública no país.
Diante dessas considerações, Sergio Moro se comprometeu a trabalhar com seus colegas parlamentares para derrubar o veto presidencial o quanto antes, visando garantir a segurança e o bem-estar da população brasileira. Em suas palavras, a luta contra a criminalidade e a defesa das vítimas são missões essenciais que devem ser cumpridas com determinação e prioridade.
