Dentre os argumentos apresentados pelo deputado, destacam-se a suposta violação da Lei das Estatais, a falta de elaboração de uma lista tríplice para a nomeação e a ausência de contratação de uma empresa especializada para o processo de seleção. Além disso, um outro conselheiro, Sérgio Machado Rezende, já havia sido afastado recentemente pela Justiça, que considerou a não apresentação de uma lista tríplice na indicação pela União, bem como a falta do período de 36 meses de quarentena após sua atuação no diretório nacional do PSB, conforme exigido pela Lei das Estatais.
Vale ressaltar que Sérgio Machado Rezende é um ex-ministro da Educação e de Ciência e Tecnologia nos primeiros mandatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Diante desses acontecimentos, a reportagem entrou em contato com a assessoria da Petrobras para obter um posicionamento oficial da empresa em relação a essa nova decisão judicial, aguardando uma resposta por parte da estatal.
A polêmica envolvendo esses afastamentos e a questão do cumprimento da legislação pertinente às estatais continua gerando repercussão e levantando debates acerca da transparência e legalidade no âmbito das empresas públicas. O desfecho desse caso seguirá sendo acompanhado de perto por diversos setores da sociedade e do meio jurídico.