As acusações contra os parlamentares são variadas e vão desde apologia a regimes de exceção até ofensas e quebra de decoro parlamentar. Na Representação 23/23, o deputado Ricardo Salles, do PL, é acusado de fazer apologia ao regime de exceção vigente no Brasil entre 1964 e 1985 durante uma reunião da CPI do MST. As legendas PT, Psol, PCdoB e PSB argumentam que a fala de Salles viola o decoro parlamentar e configura crime comum.
Já a deputada Sâmia Bomfim, do Psol, é acusada pelo PL de atacar a honra e a imagem de outros deputados durante a mesma reunião da CPI do MST. As acusações se estendem ao General Girão, do PL, por ameaçar agredir fisicamente o deputado Glauber Braga, do Psol, e à deputada Jandira Feghali, do PCdoB, por chamar o deputado Nikolas Ferreira, do PL, de “moleque”. Além disso, o deputado Lindbergh Farias, do PT, é acusado de chamar a deputada Carla Zambelli, do PL, de terrorista durante uma sessão no Plenário da Câmara.
Os relatores dos casos ainda não divulgaram seus pareceres, mas a reunião do Conselho de Ética está marcada para as 10 horas. O local ainda não foi definido, mas as discussões prometem movimentar a semana política em Brasília. A sociedade aguarda ansiosa por desdobramentos e decisões a respeito dos casos em questão.