Inicialmente, a EasyJet havia divulgado que as viagens para a região estariam suspensas até o dia 21 de abril, mas agora a suspensão foi estendida por um longo período de seis meses. Essa medida se alinha a outras empresas do setor, que também estão anunciando reprogramações em seus voos em resposta à instabilidade na região.
Além disso, várias companhias aéreas estão redirecionando seus voos para evitar o espaço aéreo iraniano. Um exemplo disso é a Qantas, maior empresa aérea australiana, que já anunciou a mudança de rota de seus voos diretos Perth-Londres, passando a escalar em Cingapura para evitar a região volátil e compensar o combustível extra necessário.
O Grupo Lufthansa, que engloba as companhias Lufthansa, Austrian Airlines e Swiss Internacional Airlines, também suspendeu temporariamente voos para várias cidades do Oriente Médio. Apesar disso, a empresa pretende retomar os voos para Tel Aviv, Arbil e Amã nesta terça-feira, enquanto os voos para Beirute e Teerã permanecem suspensos até a próxima quinta-feira, dia 18.
Em comunicado, o Grupo Lufthansa afirmou que continua monitorando atentamente a situação no Oriente Médio e mantém contato com as autoridades para avaliar o cenário em constante evolução. Com o aumento das tensões na região, as companhias aéreas estão agindo com precaução e ajustando suas operações para garantir a segurança de passageiros e tripulações.