Lula afirmou que o Equador deve pedir desculpas ao México pelo que ele classificou como um ato inaceitável e que não apenas afeta o México, mas toda a região. Ele enfatizou a necessidade de um pedido formal de desculpas por parte do Equador como um primeiro passo para corrigir a situação.
Além disso, o ex-presidente brasileiro observou que o episódio foi algo sem precedentes na história da América Latina e Caribe e ressaltou a importância da inviolabilidade das embaixadas como um princípio fundamental do direito internacional.
Lula também endossou a proposta da Bolívia de criar uma comissão para analisar a situação de saúde de Jorge Glas e levantou a possibilidade de conceder um salvo-conduto para ele deixar o Equador.
Diante dos acontecimentos, Lula destacou a necessidade de repúdio da região e expressou a importância de respeitar as normas da Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas de 1961, que estabelece a inviolabilidade das missões e do pessoal diplomático, sem exceções.
Portanto, a postura de Luiz Inácio Lula da Silva reflete a gravidade do incidente ocorrido na embaixada do México no Equador e a importância de respeitar os princípios básicos do direito internacional para manter a estabilidade e o respeito mútuo entre os países da América Latina e Caribe.
