Durante uma conversa por telefone com o emir do Catar, Tamim ben Hamad Al Thani, Raisi reafirmou que qualquer ação contra os interesses do Irã resultará em uma resposta punitiva e severa. Ele justificou o ataque do último fim de semana como um ato de autodefesa, visando atingir os centros utilizados para organizar o bombardeio contra o consulado iraniano em Damasco, que resultou na morte de sete membros da Guarda Revolucionária.
Segundo o presidente, a operação foi realizada com sucesso e teve como objetivo punir o agressor, enquanto o Exército israelense informou que conseguiu frustrar o ataque, derrubando a maioria dos drones, mísseis balísticos e mísseis de cruzeiro lançados pelo Irã. Mesmo aqueles que atingiram levemente uma base aérea em Israel não comprometeram suas operações.
Raisi denunciou o apoio de países ocidentais ao regime sionista, gerando tensões na região, e suspendeu as operações em instalações nucleares no dia do ataque como medida de segurança. O diretor da Agência Internacional de Energia Atômica, Rafael Grossi, expressou preocupação com a possibilidade de um ataque de retaliação israelense contra instalações nucleares iranianas.
Em meio a essa escalada de tensões, a região permanece em alerta e as relações entre o Irã e Israel continuam delicadas, com receios de possíveis novos conflitos.