No entanto, a maioria dos disparos foi interceptada devido aos avançados sistemas de defesa aérea de Israel e ao apoio de países aliados, como Estados Unidos e Reino Unido. Isso levanta a questão: o Irã seria capaz de se defender se fosse alvo de um bombardeio israelense?
Segundo o Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS), o Irã possui o maior e mais diversificado arsenal de mísseis do Oriente Médio, com capacidade de atingir não apenas Israel, mas também o sudeste da Europa. Nos últimos anos, o país investiu significativamente na melhoria da precisão e letalidade de suas armas, tornando-se uma ameaça crível para os EUA e seus aliados na região.
Em contrapartida, as Forças Armadas do Irã são consideradas mais poderosas que as de Israel, ocupando a 14ª posição global, enquanto o exército israelense está em 17º lugar no ranking do Global Firepower.
Apesar disso, o sistema de detecção e defesa de mísseis do Irã é inferior ao de Israel, que conta com sistemas como o Domo de Ferro e o Arrow. No entanto, há relatos de que milícias sírias possam estar treinando para usar sistemas iranianos avançados de mísseis antiaéreos.
Além disso, uma possível parceria entre Irã e Rússia poderia fortalecer as defesas do país persa, com a oferta de caças avançados e tecnologia de defesa aérea, como o S-400. Essa parceria estratégica entre Moscou e Teerã tem se intensificado nos últimos anos.
Em relação ao ataque recente ao território israelense, a maioria dos projectiles foi interceptada pelas forças armadas de Israel, demonstrando a eficácia de seus sistemas de defesa aérea. No entanto, alguns projéteis atingiram a base aérea de Nevatim, sem causar danos significativos.
Em resumo, o confronto entre Irã e Israel revela um cenário de tensão e desafio entre as potências do Oriente Médio, com implicações geopolíticas e estratégicas que podem reverberar na região e além.
