Mulher tenta sacar empréstimo no banco com cadáver e delegado afirma que morte não altera crime investigado

A notícia que chocou o país envolvendo uma mulher que tentou sacar um empréstimo em um banco acompanhada de um homem morto continua repercutindo e intriga as autoridades. O delegado Fábio Luiz, responsável pelo caso, afirmou que, mesmo que a vítima já tenha chegado morta ao local ou tenha falecido posteriormente dentro da agência, isso não altera o crime investigado.

Segundo o delegado, o vídeo que registra a tentativa de saque é uma prova clara da situação, mostrando que a pessoa em questão já estava morta. A conduta da mulher em dar continuidade ao ato, mesmo com o homem sem vida, configura os crimes pelos quais ela irá responder. A prisão em flagrante por tentativa de furto mediante fraude e vilipêndio a cadáver coloca Érica de Souza Vieira Nunes aguardando audiência de custódia.

As investigações agora se concentram em ouvir o motorista de aplicativo que levou a mulher até o banco, bem como familiares e vizinhos do homem falecido. Além disso, a causa da morte será esclarecida, ainda considerada como natural. O delegado, surpreso com a situação inusitada, ressalta que é algo inédito em sua carreira de 35 anos na polícia.

A advogada de Érica alega que o homem ainda estava vivo ao chegar ao banco e que sua cliente estava em estado emocional abalado e sob efeito de medicamentos. A defesa busca provar a inocência da mulher, que afirmou ter sido levada à agência pelo motorista de aplicativo.

O caso segue em investigação e a polícia colhe depoimentos e evidências para esclarecer o ocorrido. Aprofundando-se nas circunstâncias que levaram a essa situação inusitada, as autoridades buscam desvendar o que realmente aconteceu naquele dia fatídico dentro da agência bancária.

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