Segundo o delegado, o vídeo que registra a tentativa de saque é uma prova clara da situação, mostrando que a pessoa em questão já estava morta. A conduta da mulher em dar continuidade ao ato, mesmo com o homem sem vida, configura os crimes pelos quais ela irá responder. A prisão em flagrante por tentativa de furto mediante fraude e vilipêndio a cadáver coloca Érica de Souza Vieira Nunes aguardando audiência de custódia.
As investigações agora se concentram em ouvir o motorista de aplicativo que levou a mulher até o banco, bem como familiares e vizinhos do homem falecido. Além disso, a causa da morte será esclarecida, ainda considerada como natural. O delegado, surpreso com a situação inusitada, ressalta que é algo inédito em sua carreira de 35 anos na polícia.
A advogada de Érica alega que o homem ainda estava vivo ao chegar ao banco e que sua cliente estava em estado emocional abalado e sob efeito de medicamentos. A defesa busca provar a inocência da mulher, que afirmou ter sido levada à agência pelo motorista de aplicativo.
O caso segue em investigação e a polícia colhe depoimentos e evidências para esclarecer o ocorrido. Aprofundando-se nas circunstâncias que levaram a essa situação inusitada, as autoridades buscam desvendar o que realmente aconteceu naquele dia fatídico dentro da agência bancária.