Os influenciadores sob investigação são Luiz Guilherme de Souza, conhecido como Gui Polêmico, que conta com 15 milhões de seguidores; Samuel Bastos de Almeira, o Almeida do Grau, com 450 mil seguidores; e Nathanael Cauã Almeida de Souza, conhecido como Chefin, com uma base de seguidores de 13,5 milhões. O inquérito revela que eles estariam promovendo rifas de produtos como telefone celular, carros de luxo, dinheiro e até apartamentos.
Os prêmios prometidos nunca eram entregues, e para simular credibilidade, os acusados realizavam entregas falsas aos comparsas, registrando esses eventos e compartilhando nas redes sociais para enganar os seguidores. Uma das rifas realizadas envolvia um carro e uma moto, com cada bilhete custando R$ 0,35. Os participantes tinham que escolher números de 0 a 9.999.999, totalizando 10 milhões de combinações.
Os mandados estão sendo cumpridos nas residências dos investigados, localizadas em bairros nobres do Rio de Janeiro, em Niterói, São Gonçalo e Magé. A polícia busca identificar outros membros do grupo, além de reunir provas de outros crimes, como lavagem de dinheiro. Segundo as investigações, os acusados utilizavam métodos fraudulentos para manipular os sorteios e controlar os resultados, resultando em lucros milionários investidos em veículos de luxo e propriedades.
Os investigados irão responder pelos crimes de jogo de azar, crime contra a economia popular e associação criminosa. A polícia segue com as investigações para desmantelar completamente o esquema fraudulento e responsabilizar todos os envolvidos.
