Centenas de motoristas de aplicativo estiveram presentes na Câmara para acompanhar a discussão, porém apenas 100 deles conseguiram ingressar no Plenário, causando insatisfação e reclamações durante a comissão geral. O debate foi solicitado pelo coordenador da Frente Parlamentar em Defesa dos Motoristas de Aplicativos, o deputado Daniel Agrobom (PL-GO).
A retirada da urgência pelo governo do PLP 12/24 foi um dos pontos destacados por Agrobom, que celebrou a decisão. Ele ressaltou a importância do texto ser previamente analisado nas comissões competentes, garantindo um debate mais aprofundado e democrático.
O projeto em questão é resultado de um extenso grupo de trabalho que atuou por dez meses, com a participação de representantes do governo, dos trabalhadores e das empresas. No entanto, mesmo após toda essa colaboração, Agrobom manifestou sua insatisfação por não ter sido atendido em seu desejo de participar ativamente do grupo.
A proposta governamental gerou controvérsias e críticas, principalmente por dar muitos poderes às empresas e não contemplar de forma adequada os direitos dos trabalhadores. O debate também levantou a importância de uma remuneração baseada no quilômetro rodado, ao invés de uma remuneração por hora de trabalho, como propõe o governo.
Diversas vozes se levantaram durante a discussão, representando diferentes posicionamentos e interesses. Representantes de sindicatos, associações de motoristas, empresas do setor e autoridades públicas se manifestaram, demonstrando a complexidade e a amplitude do tema em questão. A diversidade de opiniões reflete a importância e a sensibilidade do tema, que impacta diretamente milhares de profissionais e usuários dos aplicativos de transporte.
