Comissão de Legislação Participativa cancela debate sobre desaparecimentos forçados, denuncia deputado Glauber Braga. Brasil não tipifica o crime.

Na última quinta-feira (18/04/2024), a Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados cancelou um debate agendado que discutiria a questão dos desaparecimentos forçados no Brasil. A proposta do debate havia sido feita pelo deputado Glauber Braga (Psol-RJ), presidente da comissão, que denunciava o aumento da prática de homicídio doloso seguido de ocultação ou destruição de cadáver em todo o país.

Segundo Braga, apesar do Brasil ser signatário de tratados internacionais sobre desaparecimentos forçados, o país ainda não tipificou esse crime em sua legislação. O deputado enfatizou a importância de aprofundar a discussão sobre o tema para identificar quais políticas públicas precisam ser desenvolvidas e fortalecidas para combater esse problema que afeta cada vez mais a população.

A ausência de uma nova data para a realização do debate deixou em aberto a expectativa de quando o assunto será retomado pela Comissão de Legislação Participativa. A sociedade civil, especialmente aqueles ligados a entidades de defesa dos direitos humanos e vítimas de desaparecimentos forçados, aguardam ansiosamente por essa discussão que pode ser crucial para a elaboração de medidas efetivas de combate a esse crime.

Diante desse cenário, é fundamental que o poder público e a sociedade civil organizada estejam engajados na construção de estratégias e políticas que possam prevenir e punir os responsáveis por desaparecimentos forçados no Brasil. A atuação conjunta e o debate público são essenciais para combater essa prática criminosa que assola cada vez mais a população do país.

Por fim, cabe ressaltar a importância de eventos como esse debate cancelado pela Comissão de Legislação Participativa, que evidenciam a necessidade de colocar em pauta temas sensíveis e urgentes para a sociedade brasileira. A discussão sobre desaparecimentos forçados não pode ser adiada e precisa ser priorizada pelas instâncias políticas e sociais do país.

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