A situação no Haiti tem sido pauta de preocupação para diversas organizações de direitos humanos, que pediram uma moratória das expulsões para o país. A falta de instituições funcionais tem permitido que grupos armados aterrorizem a população com estupros, sequestros e assassinatos em massa, sem punição.
A instabilidade reinante no Haiti levou os Estados Unidos, a União Europeia e as Nações Unidas a removerem grande parte de seu pessoal no país. Nesse contexto, foi designado um Conselho Presidencial de Transição do Haiti para garantir uma transição política, já que o primeiro-ministro Ariel Henry concordou em renunciar em março e está fora do país há semanas.
Atualmente, o Haiti enfrenta uma crise política, sem presidente nem Parlamento desde 2016. Cerca de 80% da capital está sob o domínio de grupos criminosos, responsáveis por uma série de abusos como assassinatos, estupros, roubos e sequestros para extorsão.
A deportação desses haitianos reflete a complexidade da situação no país caribenho, que demanda uma resposta internacional coordenada. Enquanto isso, a população civil continua sofrendo as consequências da violência e instabilidade política que assolam o Haiti.