Os criminosos teriam circulado com a mulher, coagindo-a a realizar transferências bancárias que totalizaram um valor de R$11 mil. Na delegacia, a idosa reconheceu Clayton como sendo o motorista do carro. Por outro lado, o advogado do suspeito, Danilo Reis, alega que seu cliente recebeu uma intimação em casa, compareceu à delegacia para averiguar a situação e foi surpreendido com um mandado de prisão temporária.
O advogado enfatiza que a prisão foi baseada apenas no reconhecimento fotográfico feito pela vítima, e que Clayton não possuía histórico criminal. A escola onde o professor leciona também forneceu documentos e registros de ponto que comprovam sua presença em sala de aula no momento do crime. A defesa entrou com um pedido de habeas corpus, que foi concedido pela Justiça em caráter liminar.
Reis afirma que Clayton está disposto a colaborar com as investigações para provar sua inocência e encerrar o caso. Após a conclusão do processo, o professor decidirá se tomará outras medidas no âmbito cível. A defesa aguarda a concessão do alvará de soltura para o suspeito. Com base nos documentos apresentados, a defesa acredita que Clayton será inocentado quando a investigação for finalizada.