Segundo o comunicado lido por Gil, a Venezuela rejeita a intenção dos EUA de monitorar, proteger, controlar e manipular a indústria petrolífera venezuelana através de suas medidas coercitivas. Esta declaração veio em resposta ao anúncio dos EUA de encerrar a flexibilização das sanções que permitiam a produção e venda de petróleo e gás da Venezuela.
O Departamento do Tesouro americano estabeleceu um prazo para a liquidação de transações pendentes até 31 de maio, além de permitir que empresas que desejam trabalhar com a Venezuela solicitem licenças específicas. A medida foi uma resposta ao que os EUA chamaram de “assédio” eleitoral contra a oposição na organização das eleições presidenciais, onde o presidente Nicolás Maduro buscará um terceiro mandato de seis anos.
Gil também destacou que os EUA consumaram a violação dos compromissos firmados sob a mediação do Catar, que previam a eliminação das sanções no momento da convocação das eleições. Além disso, o chanceler afirmou que a decisão americana prejudicará não apenas a Venezuela, mas também as relações bilaterais, o mercado energético internacional e os próprios investimentos americanos na indústria petrolífera venezuelana.
A Venezuela tem sido alvo constante de sanções americanas, que têm causado impactos significativos na economia do país. A tensão entre os dois países parece longe de se dissipar, e a questão do petróleo venezuelano continua sendo centro de disputas e polêmicas entre as nações. Agora, resta aguardar para ver como essa situação se desdobrará nos próximos meses.