Com 74 anos, González Urrutia estava inicialmente registrado como “candidato provisório” da Plataforma Unitária Democrática (PUD), porém a coalizão decidiu aprovar por unanimidade a sua candidatura definitiva, conforme informado pelo secretário-geral da aliança, Omar Barboza.
Segundo Barboza, essa decisão é considerada histórica para o povo venezuelano, que está elegendo o próximo presidente da república. A escolha de González Urrutia como candidato foi feita de última hora pela oposição majoritária, após enfrentar um bloqueio ao sistema de candidaturas que impossibilitou a inscrição da acadêmica Corina Yoris, primeira opção de María Corina.
O Conselho Nacional Eleitoral (CNE), acusado de servir ao chavismo, concedeu uma prorrogação para o processo de inscrição de González Urrutia, que era presidente do partido Mesa da Unidade Democrática (MUD) e teve sua candidatura como provisória até agora.
Ao ser questionado, Barboza enfatizou que a inscrição de González Urrutia não foi contestada por ninguém e, por isso, ele se torna o candidato definitivo representando María Corina Machado nas eleições presidenciais.
Além disso, o governador do estado petroleiro de Zulia, Manuel Rosales, desistiu de sua candidatura pelo partido Um Novo Tempo (UNT) para apoiar a candidatura de González Urrutia. Com o prazo para a substituição de candidatos na cédula eleitoral chegando ao fim neste sábado, a oposição venezuelana está unida em torno do diplomata como seu representante nas eleições.
Essa movimentação política na Venezuela reflete a intensidade e a importância das próximas eleições presidenciais para o país e demonstra a busca por união dentro da oposição para enfrentar o presidente Nicolás Maduro nas urnas.
