De acordo com os dissidentes, os investigadores teriam sido surpreendidos em um posto de controle e registro, onde foram encontradas duas armas carregadas e dispositivos eletrônicos para colher informações. A facção também afirmou que os reféns estão em boas condições e manifestou a esperança de que, por meio de órgãos internacionais, sejam geradas as condições necessárias para a libertação dos sequestrados.
O Ministério Público condenou veementemente a retenção dos funcionários e solicitou respeito à vida e integridade das vítimas. Enquanto isso, o governo de Gustavo Petro tem enfrentado desafios na tentativa de renegociar a paz com os dissidentes, com uma série de ataques contra civis e forças públicas que minaram a paciência do presidente.
Os diálogos entre o governo e as dissidências têm passado por dificuldades, especialmente após o decreto de fim do cessar-fogo bilateral em três departamentos do sudoeste do país. O assassinato de uma líder indígena por parte dos rebeldes resultou nessa decisão. Com uma estimativa de cerca de 3.500 combatentes, a força do EMC é financiada pelo narcotráfico e pela mineração ilegal.
Diante desse cenário, a situação dos sequestrados permanece incerta, com a comunidade internacional aguardando por novos desdobramentos que possam garantir a segurança e a libertação dos investigadores retidos pelo EMC.