Durante seu depoimento, o empresário afirmou que, caso fossem cruzados os dados das 109 partidas suspeitas do Campeonato Brasileiro, seria possível confirmar a manipulação em cerca de 20% delas. Essas acusações trazem à tona uma séria questão ética e de integridade no futebol brasileiro, colocando em cheque a lisura e a transparência das competições esportivas.
A CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas, presidida pelo senador Jorge Kajuru e com o senador Romário como relator, tem como objetivo investigar e combater práticas ilegais que possam comprometer a integridade das competições esportivas. As declarações de John Textor certamente irão gerar repercussão no cenário esportivo nacional e internacional, levantando discussões sobre a necessidade de medidas mais rigorosas para evitar esse tipo de fraude.
A presença do presidente e sócio majoritário do Botafogo na CPI evidencia a gravidade da situação e a urgência de se tomar providências para coibir a manipulação de resultados no futebol brasileiro. É fundamental garantir a credibilidade e a transparência das competições esportivas, preservando a integridade do esporte e a confiança dos torcedores. A partir das denúncias feitas por John Textor, cabe às autoridades competentes investigar a fundo essas acusações e adotar medidas eficazes para punir os responsáveis e prevenir futuros casos de manipulação de resultados no futebol.