Nesta quarta-feira (24), Israel anunciou uma ação ofensiva no sul do Líbano, bombardeando posições do grupo xiita pró-Irã Hezbollah, e continuou com os ataques na Faixa de Gaza, em sua luta contra o Hamas.
Segundo informações da fronteira norte, as forças israelenses declaram que suas operações se estendem por todo o sul do Líbano, atingindo 40 alvos do Hezbollah na região de Aita al Shaab. O ministro da Defesa, Yoav Gallant, afirmou que metade dos comandantes do movimento libanês na região foi eliminada nos últimos meses.
Até o momento, o Hezbollah não reagiu e a Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Finul) não registraram confrontos na fronteira, mantendo a situação em alerta.
Enquanto isso, os bombardeios israelenses em Gaza resultaram em 79 mortos nas últimas 24 horas, de acordo com o Ministério da Saúde do território palestino. Os alvos dos ataques de quarta-feira foram na região de Nuseirat e em Rafah, no sul.
A comunidade internacional expressa preocupações com uma possível operação militar em Rafah, onde vivem 1,5 milhão de pessoas e a situação humanitária é crítica. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, alerta que Rafah é o último bastião do Hamas e que poderia haver reféns israelenses na região.
Diante de tais eventos, os Estados Unidos exigem respostas e transparência por parte do governo israelense. Enquanto isso, o Hamas divulgou um vídeo com um refém de dupla nacionalidade, americana e israelense, originado de seu ataque no sul de Israel. A situação dos reféns sequestrados continua a gerar tensão e pressões internas em Israel.
As negociações para uma possível trégua continuam paralisadas, enquanto a comunidade internacional observa atentamente o desenrolar dos conflitos no Oriente Médio. A busca por estabilidade e paz na região continua sendo um desafio para todos os envolvidos.
