Processo administrativo é instaurado para apurar morte de cão em voo da Gol; Agência Nacional de Aviação Civil e Ministério de Portos e Aeroportos se pronunciam.

Na última quarta-feira (24), a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e o Ministério de Portos e Aeroportos anunciaram a abertura de um processo administrativo para investigar a morte de um cão da raça golden retriever durante um voo da empresa Gol. O cão, de 5 anos, chamado Joca, faleceu depois de ter sido transportado de Guarulhos, em São Paulo, para Sinop, no Mato Grosso, em um voo que tinha como destino final Fortaleza. No entanto, a companhia aérea procedeu de maneira equivocada e colocou o animal em um voo errado, que acabou retornando para Guarulhos após o erro ser identificado. Todo o processo levou cerca de 8 horas, um tempo muito maior do que o previsto inicialmente.

O tutor do cão, João Fantazzini, utilizou as redes sociais para expressar sua tristeza pela perda de seu amigo fiel. Em uma postagem emocionada, ele lamentou a morte de Joca e acusou a Gollog e a Gol pela responsabilidade no ocorrido. A Gol, por sua vez, emitiu uma nota lamentando o ocorrido e se colocou à disposição da família de Fantazzini para prestar todo o suporte necessário. A empresa informou também que suspendeu temporariamente, pelo período de 30 dias, a venda do serviço de transporte de cães e gatos através dos porões das aeronaves, oferecendo opções de reembolso ou remarcação das viagens para os clientes afetados.

A apuração dos detalhes do incidente está sendo realizada com prioridade pela companhia aérea, que se comprometeu a garantir a segurança e o bem-estar dos animais em suas viagens. Para os clientes que optam por levar seus pets na cabine do avião, o serviço Dog&Cat Cabine não sofrerá alterações. A empresa se comprometeu a tomar as medidas necessárias para evitar que casos semelhantes voltem a ocorrer no futuro e assegurar a confiança dos passageiros em relação ao transporte de animais de estimação.

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