De acordo com a advogada Ana Carla Corrêa, que representa Érika, a cliente sofre de depressão e não teria percebido que o tio estava morto durante o trajeto para o banco. A defesa também fez um pedido de revogação da prisão preventiva para que Érika possa aguardar o desenrolar do processo em liberdade.
O Ministério Público tem ainda 15 dias para se manifestar sobre o pedido de soltura de Érika Vieira. Na semana passada, dois advogados, um de São Paulo e outro do Rio de Janeiro, que não estavam formalmente designados para o caso, entraram com ações judiciais, causando confusão no processo. O desembargador Cairo Italo França David solicitou que Érika informe quem será o responsável por sua defesa.
A juíza responsável pelo caso é Luciana Mocco Moreira Lima, titular da 2ª Vara Criminal do Fórum de Bangu, que irá decidir se Érika poderá aguardar o desenrolar do processo em prisão domiciliar. A defesa alega que Érika tem residência fixa e quatro filhos, sendo dois menores de idade e um com necessidades especiais que requerem a presença da mãe.
Ana Carla Corrêa visitou Érika no Complexo de Gericinó para verificar seu estado e se ela está seguindo o tratamento médico prescrito. A acusada está tomando os remédios regularmente, porém ansiosa aguardando a decisão da Justiça sobre seu caso. Érika espera poder retornar à sua casa e cuidar de seus filhos durante o processo judicial.