Advogados de Érika Vieira solicitam prisão domiciliar alegando problemas de saúde mental e responsabilidade materna

A defesa de Érika de Souza Vieira Nunes entrou com um pedido de habeas corpus solicitando a prisão domiciliar para sua cliente, que está detida preventivamente há 11 dias. Érika se tornou conhecida por levar seu tio já falecido, Paulo Roberto Braga, para uma agência bancária em Bangu, zona oeste do Rio de Janeiro, a fim de realizar um empréstimo autorizado anteriormente.

De acordo com a advogada Ana Carla Corrêa, que representa Érika, a cliente sofre de depressão e não teria percebido que o tio estava morto durante o trajeto para o banco. A defesa também fez um pedido de revogação da prisão preventiva para que Érika possa aguardar o desenrolar do processo em liberdade.

O Ministério Público tem ainda 15 dias para se manifestar sobre o pedido de soltura de Érika Vieira. Na semana passada, dois advogados, um de São Paulo e outro do Rio de Janeiro, que não estavam formalmente designados para o caso, entraram com ações judiciais, causando confusão no processo. O desembargador Cairo Italo França David solicitou que Érika informe quem será o responsável por sua defesa.

A juíza responsável pelo caso é Luciana Mocco Moreira Lima, titular da 2ª Vara Criminal do Fórum de Bangu, que irá decidir se Érika poderá aguardar o desenrolar do processo em prisão domiciliar. A defesa alega que Érika tem residência fixa e quatro filhos, sendo dois menores de idade e um com necessidades especiais que requerem a presença da mãe.

Ana Carla Corrêa visitou Érika no Complexo de Gericinó para verificar seu estado e se ela está seguindo o tratamento médico prescrito. A acusada está tomando os remédios regularmente, porém ansiosa aguardando a decisão da Justiça sobre seu caso. Érika espera poder retornar à sua casa e cuidar de seus filhos durante o processo judicial.

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