Universidade de Columbia suspende estudantes em epicentro de protestos pró-Palestina nos Estados Unidos após acampamento resistir ultimato.

A Universidade de Columbia, localizada nos Estados Unidos, se tornou o epicentro dos protestos pró-Palestina no país. Após um ultimato anunciado pelas autoridades da instituição na segunda-feira, muitos estudantes decidiram ocupar um edifício do campus e estabelecer uma corrente humana do lado de fora.

Os estudantes, que fazem parte do grupo ‘Columbia University Apartheid Divest’, rebatizaram o edifício ocupado de ‘Hamilton Hall’ para ‘Hind Hall’, em homenagem a uma menina de seis anos que morreu durante a guerra no território palestino. Essa ação foi realizada como forma de protesto e resistência.

No entanto, a universidade anunciou que começou a suspender os estudantes que não desistiram do protesto e assinaram um documento concordando em cumprir as políticas da instituição. A vice-presidente de comunicações da universidade, Ben Chang, afirmou que os estudantes que aceitarem sair voluntariamente terão permissão para completar o semestre.

Os manifestantes se recusaram a cumprir o ultimato da universidade e afirmaram que não vão se mover até que suas demandas sejam atendidas ou sejam retirados à força. A reitora de Columbia, Nemat Shafik, rejeitou a principal exigência dos protestantes e pediu para que desocupassem o acampamento de forma voluntária.

As manifestações contra a guerra em Gaza têm se espalhado por diversas universidades nos Estados Unidos e causado impactos nas comunidades acadêmicas. A reitora de Columbia enfatizou que ações antissemitas, violência e ameaças não serão toleradas, enquanto os organizadores dos protestos negam as acusações de antissemitismo e defendem suas ações como críticas ao governo de Israel e à sua política em relação a Gaza.

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