Setor automotivo elogia Programa Mover do governo federal e destaca segurança dos investimentos em tecnologia verde

Na tarde desta terça-feira (07), representantes do setor automotivo elogiaram o Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover), lançado pelo governo federal. O programa, que prevê benefícios fiscais às montadoras que investirem em tecnologias de baixa emissão de carbono, como os veículos híbridos e elétricos, foi tema de um debate na Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados, a pedido do deputado Alex Santana (Republicanos-BA).

Durante a discussão, os convidados destacaram a importância do Mover para o setor automotivo, ressaltando que o programa traz segurança aos investimentos em tecnologias sustentáveis. O presidente da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), Ricardo Bastos, afirmou que os próximos cinco anos estão diretamente ligados ao Mover e que o programa abre a possibilidade de o Brasil começar a produzir componentes de veículos elétricos hoje importados.

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Edison da Matta, diretor do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças), também enfatizou a relevância do programa para a indústria automotiva, destacando que as empresas multinacionais estão atentas às ações de cada país nesse sentido.

Durante o debate, os debatedores também apresentaram sugestões de melhorias para o texto do programa. Entre elas, a inclusão de veículos ‘levíssimos’, como patinetes, bicicletas e motos, nos benefícios do Mover, e um aumento do crédito financeiro disponibilizado às empresas que investirem em pesquisa.

O Projeto de Lei (PL) 914/24, que institui o Mover prevê gastos de R$ 19,3 bilhões no período de 2024 a 2028. No entanto, Ricardo Bastos da ABVE apontou que esse valor é considerado baixo em comparação com outros países.

O deputado Alex Santana ressaltou que o objetivo da audiência pública foi dar visibilidade ao tema, enquanto o presidente da comissão, deputado Gilberto Abramo, propôs o encaminhamento das sugestões apresentadas pelos debatedores ao relator do PL 914/24, o deputado Átila Lira. A expectativa é que o projeto seja votado nas próximas semanas no Plenário da Câmara e siga para o Senado.

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