As agraciadas deste ano foram escolhidas cuidadosamente pelo conselho deliberativo, composto por importantes figuras políticas e representantes de diversos partidos. Ethel Leonor Noia Maciel, secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, foi uma das escolhidas devido ao seu papel de destaque na pesquisa científica. Lair Guerra Macedo Rodrigues, biomédica falecida em 2024, foi reconhecida por sua atuação pioneira no combate às infecções sexualmente transmissíveis e ao HIV no Brasil. Por fim, Nara Martini Bigolin, cientista da computação e professora da Universidade Federal de Santa Maria, foi premiada por sua contribuição para a igualdade de gênero em competições de conhecimento e pelo seu papel na inclusão da Ciência da Computação no currículo da educação básica pública no Brasil.
Este prêmio leva o nome de Amélia Império Hamburger, em homenagem à renomada cientista brasileira que se destacou por suas importantes contribuições para a Física. Amélia foi uma figura pioneira no país, atuando como professora no Instituto de Física da Universidade de São Paulo por mais de quatro décadas e participando ativamente da criação da Sociedade Brasileira de Física.
A premiação “Mulheres na Ciência Amélia Império Hamburger” busca não apenas reconhecer o trabalho de cientistas femininas, mas também incentivar a participação e a formação de mais mulheres na área científica. Este evento anual é um marco importante na promoção da igualdade de gênero e no reconhecimento do talento e dedicação das mulheres na ciência.
