Comissão da Câmara dos Deputados aprova projeto que determina oferta de impressoras em braille em instituições públicas

Na tarde de hoje, a Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Câmara dos Deputados aprovou uma proposta que visa garantir a disponibilidade de impressoras em braille em instituições de ensino e bibliotecas públicas, proporcionando mais acessibilidade aos deficientes visuais. A medida estabelece também que os funcionários desses locais deverão receber treinamento e capacitação para operar os equipamentos.

O relator responsável pelo projeto aprovado foi o deputado Zé Haroldo Cathedral, que apresentou um substitutivo ao Projeto de Lei 3690/23, de autoria da deputada Dra. Alessandra Haber. Essa proposta inclui a obrigatoriedade das impressoras em braille no Estatuto da Pessoa com Deficiência, expandindo as ações de inclusão e acessibilidade para este público.

De acordo com Zé Haroldo Cathedral, a aprovação desse projeto é de extrema importância, uma vez que possibilitará o acesso das pessoas com deficiência visual a textos impressos no sistema braille. Ele ressalta que, apesar da recomendação do Ministério da Educação para o uso do braille em todo o território nacional, a falta de disponibilidade dos equipamentos necessários tem sido um obstáculo para a plena acessibilidade.

Os próximos passos incluem a análise do projeto pelas comissões de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça e de Cidadania, em um processo que pode ser conclusivo se não houver decisões divergentes entre as comissões. A tramitação do projeto segue os trâmites regulares e cabe agora aguardar as próximas etapas para a efetiva implantação das impressoras em braille.

Portanto, a aprovação desse projeto representa um avanço significativo no que diz respeito à inclusão e acessibilidade das pessoas com deficiência visual, garantindo o acesso à informação de forma mais igualitária e democrática.

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