Com apenas um mandato como deputada, Amália Barros era uma figura atuante e engajada em diversas causas, principalmente em questões relacionadas à toxoplasmose e à visibilidade de pessoas monoculares. A parlamentar, que perdeu a visão do olho esquerdo aos 20 anos de idade, passou por um longo processo cirúrgico e teve que usar uma prótese ocular.
Amiga da primeira-dama Michelle Bolsonaro, Amália era vice-presidente do PL Mulher Nacional e dedicava esforços para garantir direitos e inclusão para as pessoas com deficiência visual. Seu trabalho foi reconhecido com a sanção da Lei 14.126/2021, que reconhece os brasileiros com visão monocular como pessoas com deficiência.
Após o comunicado do falecimento, surgiram questionamentos sobre quem irá assumir a vaga deixada por Amália Barros. O primeiro suplente do PL do Mato Grosso, Nelson Barbudo, ex-deputado na legislatura anterior, deverá ser convocado para ocupar o cargo vago na Câmara dos Deputados.
A morte de Amália deixa um vazio no cenário político e causa comoção entre seus colegas parlamentares, amigos e familiares. Sua luta incansável pelos direitos das pessoas com deficiência visual e sua trajetória marcada pela superação e determinação serão lembradas e celebradas por todos que acompanharam sua breve, porém significativa carreira política.