As agraciadas deste ano são mulheres notáveis em suas respectivas áreas. Ethel Leonor Noia Maciel, secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, é reconhecida como uma das principais personalidades científicas brasileiras atualmente. Lair Guerra Macedo Rodrigues, biomédica falecida em 2024, foi pioneira na luta contra as infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e a Aids no país. Por fim, Nara Martini Bigolin, cientista da computação, filósofa e professora da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), é uma defensora da igualdade de gênero em competições acadêmicas e responsável pela inclusão da Ciência da Computação no currículo da educação básica pública brasileira.
O prêmio foi concedido pelo conselho deliberativo formado por deputadas representantes de diferentes comissões da Câmara dos Deputados, juntamente com líderes de partidos políticos. O prêmio leva o nome de Amélia Império Hamburger, em homenagem à renomada cientista brasileira falecida em 2011. Amélia foi uma pioneira no campo da Física no Brasil, com contribuições significativas e mais de 40 anos de atuação como professora na Universidade de São Paulo, além de ter participado da criação da Sociedade Brasileira de Física.
Com o objetivo de reconhecer e valorizar o trabalho de mulheres cientistas no país, o prêmio “Mulheres na Ciência Amélia Império Hamburger” destaca a importância da presença feminina na pesquisa científica e serve como incentivo para que mais mulheres se interessem e se aprofundem nesse campo, contribuindo para avanços significativos na sociedade e no conhecimento científico.