Chuvas no Rio Grande do Sul: Câmara dos Deputados aprova projeto para adiamento ou cancelamento de eventos devido aos desastres naturais.

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (22) um projeto de lei que estabelece regras para o adiamento ou cancelamento de serviços, reservas e eventos, incluindo shows e espetáculos, em função dos desastres naturais ocorridos no Rio Grande do Sul. A proposta foi apresentada pela deputada Reginete Bispo e agora segue para apreciação do Senado.

De acordo com o texto aprovado, os prestadores de serviços e empresas são obrigados a oferecer alternativas aos consumidores afetados, como a remarcação dos serviços, a geração de crédito ou o reembolso dos valores pagos. Essas medidas devem ser aplicadas sem custo adicional, taxa ou multa ao consumidor.

A relatora do projeto, Reginete Bispo, ressaltou a gravidade da situação causada pelas chuvas no estado, afirmando que serão necessários muitos meses para que a região volte à normalidade. Ela destacou ainda a importância dessas medidas para os setores de turismo e cultura, que foram fortemente impactados pelas condições climáticas adversas.

Por outro lado, o deputado Marcel van Hattem, que pertence ao partido Novo, reconheceu que as novas regras vão contra o princípio de livre mercado defendido pela legenda. No entanto, ele ressaltou a excepcionalidade da situação, afirmando que o setor de eventos do Rio Grande do Sul necessitava dessa regulamentação para garantir sua sobrevivência diante do cenário atual.

Além disso, o projeto estabelece prazos para que os consumidores solicitem as alternativas propostas pelos fornecedores, bem como a forma como o reembolso deve ser efetuado. As medidas se aplicam a diversos segmentos, como cinemas, teatros, empresas de turismo e prestadores de serviços culturais.

Em resumo, o projeto de lei aprovado na Câmara dos Deputados visa garantir direitos aos consumidores atingidos pelos desastres naturais no Rio Grande do Sul, oferecendo alternativas justas e viáveis para ambas as partes envolvidas. Agora, cabe ao Senado avaliar e decidir sobre a implementação dessa legislação.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo