Durante uma sessão solene no Plenário da Câmara dos Deputados, Tatto enfatizou a importância do tema diante dos eventos climáticos extremos, como secas na Amazônia e inundações no Rio Grande do Sul. O deputado ressaltou a necessidade de priorizar o interesse coletivo e agir em prol do meio ambiente, considerando as futuras gerações e alertando que não há tempo a perder.
As propostas apresentadas por Tatto visam diretrizes para a elaboração de planos estaduais e municipais de adaptação às mudanças climáticas, incentivo à educação climática, políticas de economia circular e a inclusão de temas de segurança climática na Constituição. No entanto, a análise dessas propostas está paralisada no Congresso devido a “interesses setoriais negacionistas”.
Por outro lado, os ambientalistas estão preocupados com flexibilizações no licenciamento ambiental e discutem a extinção dos terrenos de marinha com riscos de privatização das áreas costeiras. A coordenadora da Frente Parlamentar em Defesa dos Povos Indígenas, deputada Célia Xakriabá (Psol-MG), destaca a urgência de uma mudança de visão em relação à pauta ambiental, defendendo que o meio ambiente deve ser tratado como uma questão humanitária no Congresso Nacional.
Além disso, o presidente da Associação Nacional dos Servidores em Meio Ambiente (Ascema), Cleberson Zavaski, anunciou a paralisação das atividades em 5 de junho como forma de pressionar o governo a valorizar a carreira responsável pela política ambiental do país. O mês do Meio Ambiente na Câmara será marcado por exposições e audiências públicas sobre temas relevantes, como o desmatamento da Amazônia e a natureza como sujeito de direito.
O Dia Mundial do Meio Ambiente foi instituído durante a Conferência de Estocolmo, em 1972, como um momento para refletir sobre as consequências das ações humanas no equilíbrio ambiental. Neste sentido, a sociedade e os parlamentares são conclamados a adotar medidas urgentes e eficazes para preservar o meio ambiente e garantir a sustentabilidade das futuras gerações.